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novembro 06, 2009

Encontro discute comunicação e democratização na América Latina

Em defesa da pluralidade de vozes e do direito à comunicação. Este é o principal objetivo do Primeiro Encontro Internacional "Meios e Democracia na América Latina", que ocorrerá na próxima segunda-feira (09), na Cidade de Buenos Aires, Argentina.
Autoridades governamentais, representantes de organizações sociais, acadêmicos, jornalistas e comunicadores sociais de diversos países latino-americanos estarão presentes no evento para discutir sobre a democratização e a situação dos meios de comunicação na região. Entre os painéis apresentados, destacam-se: "Os monopólios midiáticos e a uniformização da opinião pública", "Situação dos meios na América Latina" e "Para a democratização dos meios na América Latina".
Por ocasião do evento, a Corrente Política Enrique Santos Discépolo divulgou, hoje (06), um comunicado de apoio ao Encontro, destacando a importância da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual da Argentina. Tal lei, debatida em comissões parlamentares com entidades do setor de comunicação e com a participação ativa de cidadãos e cidadãs, foi aprovada recentemente no Congresso Nacional.
De acordo com o comunicado, a Lei estabelece a comunicação como um direito humano essencial e restitui ao povo o direito à palavra. "A nova norma derrogou o marco legal que serviu à vontade de lucro, ao pensamento ditatorial do neoliberalismo e aos anos de genocídio", afirma.
Segundo a Corrente, o direito à comunicação é uma reivindicação de quase 200 anos demandada por jornalistas, organizações sociais e população em geral. No entanto, de acordo com o comunicado, seguem, no país, ações que buscam limitar a expressão popular. "Hoje, advertimos como os meios de comunicação são utilizados com a mesma intenção de limitar a expressão autêntica do povo e avassalar a democracia", comenta.
Isto porque, segundo a Corrente, muitos monopólios comunicacionais argentinos atuam a favor dos interesses econômicos de grupos empresariais e contra o projeto nacional e popular da América Latina.
"Por isso, repudiamos as expressões de quem, com objetivos antidemocráticos, insistem em caluniar esta lei legítima e justa, surgida de nossa vontade soberana de consolidar a democracia, de nossa luta em defesa da pluralidade de vozes e de nosso sonho de alcançar a definitiva liberação da Pátria", conclui.

Posted by Sandino at novembro 6, 2009 08:24 PM

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