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março 02, 2012

"MINHAS MUSAS DA MÚSICA"

O termo “musa” invadiu os gramados. Está na TV que a gente vê. Elas são lindas e sensuais. Incentivam a molecada e até resgatam torcedores que andavam sumidos. Da primeira-divisão ao campeonato de botão! Agora, todo time tem que ter uma musa. Virou obrigação! Do Tanabi ao Santos!

Vale abrir um parágrafo antes que algum torcedor do tradicional alviverde do centro-oeste paulista se revolte - até porque tenho carinho pelo escrete tanabiense - um rival histórico de minha falecida; porém eternamente querida, única, original e amada AEA (saudades, meu amor!).

Para deleite da galera, diversos concursos são promovidos na televisão, jornais, sites... Tem cada mulherão meu camarada! É só buscar no Google!!!

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Não é só no mundo da bola que elas andam fazendo sucesso. Também tem musas no automobilismo, política, movimentos sociais... A cada minuto surge uma nova candidata. Um vídeo instantâneo com detalhes do cotidiano pode virar uma febre na web e ganhar espaço em outras mídias. Eis uma receita para se fazer uma musa! Está fácil, hoje o conceito é bem amplo. A “apropriação indébita” do termo também vem sendo muito usado para vender uma imagem comum. Quanto pagou a revista para ela posar nua? Ela vai aparecer na nova novela? Em qual emissora mesmo?
O uso da imagem de uma mulher sempre impulsionou vendas. O que seria da publicidade sem um belo rosto feminino, uma boca carnuda sensual, pernas torneadas, seios fartos... Elas provocam, despertando a atenção dos homens - grandes consumidores que seduzidos compram até um terreno na Lua.

Porém, não é tão simples merecer tal homenagem. Como pontapé inicial, vale lembrar que para ser uma legítima musa, a mulher deve estar necessariamente ligada à arte ou ciência. Até os dicionários on line estabelecem essa condição.

Definição de musa
(segundo o Dicionário Online de Português)
musa sf (gr moûsa) Mit Cada uma das nove deusas que presidiam às ciências e às artes. 2 Suposta divindade ou gênio que inspira a poesia. 3 Faculdade de fazer versos; estro. 4 Tudo o que pode inspirar um poeta. 5 Gênio de cada poeta. 6 A literatura poética; a poesia. sf pl Mit Nove deusas, filhas de Zeus e de Mnemósine (a memória), que patrocinam as artes e as ciências: Calíope (poesia épica), Clio (história), Euterpe (música), Melpômene (tragédia), Talia (comédia), Urânia (astronomia), Érato (poesia amorosa), Terpsícore (dança), Polímnia (hinos).Musa2Mu.sa2 sf (de Musa, np) Bot Gênero (Musa) típico da família das Musáceas, que compreende ervas perenes, arborescentes, com enormes folhas embainhadas, cachos de flores subtendidos por brácteas vivamente coloridas e frutos roliços, carnosos. Inclui várias espécies de bananeiras.

Sinônimos de musa
Musa: inspiração e poesia
Classe gramatical de musa: Substantivo feminino
Separação das sílabas de musa: mu-sa
Plural de musa: musas
Na numerologia musa é o número 9

Portanto, para ser uma musa é imprescindível que a mulher possua a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. As musas alimentam, provocam, aguçam, conflitam, inovam, sugerem... Em 1899, o poeta e ensaísta Raymond de St. Gilles escreveu uma carta ao marquês Henri de Gremmont. A correspondência mostra com todas as letras a capacidade de inspiração gerada por uma musa - que como tal deve sempre ser reverenciada, tratada com delicadeza, sutileza, ternura, fantasia, tesão...A profusão de imagem é inevitável.

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Não há um padrão de comportamento. São belezas diferentes. Comportada ou rebelde? De conduta exemplar ou marginal? Com vocação para o lar ou para a putaria? No auge ou fim de linha? Equilibrada ou quebrada?

Na sequência, segue minha lista "10 musas da música", com um resumo de suas vidas, obras, vídeos, tem links para download... Não há uma regra, nem ordem de importância. Tem famosas, outras nem tanto. Atuais e as que acabaram de chegar. Populares e underground. Tem capa de revista, mas tem quem busca conceito e vanguarda. Vi de perto algumas, outras partiram antes de eu nascer. Repito: não se trata de um torneio de musas. A beleza está nos olhos de quem vê, já diria Dioniso. Em toda mulher há encanto e magia. A propósito: Qual é sua musa inspiradora?

#01 – DOLORES DURAN
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Nasceu Adiléa da Silva Rocha – eternizada como Dolores Duran. Nsceu no Rio de Janeiro, em 07 de junho de 1930. Uma das maiores representantes do samba-canção brasileiro. Começou a cantar muito cedo - seu primeiro prêmio foi aos seis anos de idade. Aos 15 seu pai morreu - e ainda menina, cantando passou a sustentar sua família.
Autodidata, falava inglês, francês, italiano e espanhol Certa vez, Ella Fitzgerald declarou que a melhor interpretação que havia ouvido para My Funny Valentine - um clássico da música norte-americana, era de Dolores Duran.
Foi casada com Tom Jobim (um estreante!). A união foi desastrosa e rápida.
Além de ser uma intérprete muito requisitada, Dolores se destacou por ser uma compositora. Entre suas composições, destaque para clássicos da MPB, como “Castigo”, “A Noite do Meu Bem”, “Olha o Tempo Passando e Estrada do Sol”, entre outras tantas canções.
Apesar das recomendações médicas sobre suas fragilidades cardíacas, não refreou os excessos. Na manhã de 24 de outubro de 1959, Dolores Duran, aos 29 anos, chegou à sua casa nas primeiras horas do dia, depois da uma apresentação no Little Club e uma esticada na noite. Conversou com a empregada, dizendo: “Não me acorde. Estou muito cansada. Vou dormir até morrer”. À noite foi encontrada morta, vítima de um colapso cardíaco.
LEGADO
Em 1960, Lúcio Alves gravou um LP dedicado às suas obras. Em 1970, o teatrólogo Paulo Pontes escreveu e produziu o show "Brasileiro, Profissão Esperança", com músicas de Dolores Duran, estrelado por Maria Bethânia e Raul Cortez, com direção de Bibi Ferreira. Em 1971, o cantor norte americano Frank Sinatra, gravou a versão de "Por Causa de Você", com o título "Don't Ever Go Away".

DISCOGRAFIA
Dolores Duran Viaja (1955)
Dolores Duran Canta Para Você Dançar (1957)
Dolores Duran Canta Para Você Dançar Nº 2 (1958)
Êsse Norte É Minha Sorte (1959)

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#02 – BJÖRK
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Björk Guðmundsdóttir, nasceu em 21 de novembro de 1965 na cidade de Reykjavik, capital da Islândia. Seus pais a encorajaram a exercitar seus talentos logo cedo. Com apenas cinco anos começou a ter aulas de canto em uma escola de música, na qual também aprende a tocar piano e flauta.
Com um pouquinho mais de experiência e toda a inocência de uma menina de 12 anos, em 1977, Björk cantou em uma rádio, o que lhe deu a oportunidade de gravar o seu primeiro disco com a ajuda do seu padrasto. Este primeiro lançamento, chamado “Björk” antecipa o que virá depois na sua excelente carreira. Ganhou um disco de platina e se tornou conhecida por seu inovador estilo. Depois, gravaou um segundo disco. Anos depois, a “menina” virou punk. Perambulava por Reykjavik com os cabelos vermelhos e sobrancelhas raspadas, com o espírito de Sex Pistols formou uma banda só de garotas (“Spit and Snot”). Depois fez parte das bandas. “Exodus”,.. “JAM 80” e “Cork the bitch´s ass” (algo como “tampe o rabo da vagabunda”) resultando na gravação de dois discos, “Bitid Fast I Vitid”em 1981 e “Miranda” em 1983.
Em 1985 Björk descobre que está grávida e apesar de ser muito jovem e de ter ficado paralisada com a notificação do médico decide se deixar levar por sua intuição feminina e ter seu bebê.
Sugarcubes
A sonoridade agridoce e exótica do Sugarcubes chamou logo a atenção, O primeiro single foi “Birthday” em 1987. Era a primeira pop song islandesa fazia sucesso fora da ilha. O impacto foi fulminante e os Sugarcubes ganharam o mundo, emplacando sucessos como "Deus" e "Cold Sweat"; Já o segundo disco d abanda teve uma recepção abaixo das expectativas geradas por seu antecessor- apontando novos rumos para Björk.
Em 1993, lançou seu primeiro single solo "Human Behaviour". O álbum ganhou disco de ouro nos Estados Unidos e platina no Reino Unido. – comprovando o talento de Björk – que se tornaria uma das mais importantes cantoras do cenário musical. (Fonte::Rock Press)

Download de músicas (as bandas, solo e coletâneas)


#03 – SYLVINHA ARAÚJO
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Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo nasceu em 16 de setembro de 1951, em Mariana, e foi criada em São João Del Rey (ambas em Minas Gerais). Ela tornou-se cantora profissional com apenas 14 anos, quando lançou seu primeiro disco, com as músicas “Vou botar Pra Quebrar” e “Feitiço de Broto”.
Sylvinha ganhou fama na época da jovem guarda – ao lado de ícones como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Sua voz potente emprestou força a canções como “Paraíba” (de Luiz Gonzaga), o que na época rendeu comparações até com a cantora americana Janis Joplin.
Chegou a vender mais de um milhão de discos em sua carreira e gravou inúmeros jingles publicitários. Nos anos 70 afastou-se da música. Voltou a cantar somente no final da década. Entre os anos 70 e 80, foi jurada de programas de calouros apresentados por Silvio Santos.
Rainha da publicidade
Durante mais de 20 anos foi uma das vozes mais ouvidas no Brasil em campanhas para Mc Donald’s, Coca-Cola, Unibanco, Varig, entre outras. Depois de eternizar diversos jingles, se afastou da publicidade e junto com o marido Eduardo Araújo, passou a dedicar-se a gravadora do casal, a “Number One”. Pelo selo, lançou em 2001 o CD “Suave é a Noite”. Na seqüência, fez vários shows comemorativos pelos 40 anos de Jovem Guarda. Sylvinha faleceu em 25 de junho de 2008, aos 56 anos, em decorrência de um câncer de mama, doença que conviveu por 12 anos.

Veja o "Tributo Sylvinha Araújo" no Myspace

#04 – NICO
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Christa Päffgen nasceu a 16 de Outubro de 1938 em Köln, na Alemanha. Algumas fontes afirmam que ela teria nascido a 15 de Março de 1943, em Budapeste, capital da Hungria. O pseudonimo "Nico" foi dado por Andy Warhol e é um anagrama da palavra ICON (ícone).
Nico encontrou fama como modelo. Após abandonar a escola aos 13 anos de idade, ela começou a vender lingerie. Um ano mais tarde, sua mãe encontrou seu trabalho como modelo em Berlim.
Enquanto trabalhava como modelo, ela conheceu o fotógrafo Herbert Tobias, que deu a ele o nome "Nico". Mais tarde, ela se mudou para Paris e trabalhou para a revista Vogue, Tempo, Vie Nuove, Mascotte Spettacolo, Camera, Elle, e outras revistas fashion no começo dos anos 1950.
Após aparecer em vários comerciais de televisão, Nico conseguiu um papel pequeno no filme "La Tempesta" (1958), do diretor Alberto Lattuada. Mais tarde, porém naquele mesmo ano, apareceu no filme "For the First Time", do diretor Rudolph Maté, ao lado de conhecidos atores como Mario Lanza.
Em 1959, ela foi convidada para ir ao set de "La dolce vita", do diretor Federico Fellini, atraindo a atenção de tal diretor, fazendo com que ele desse a Nico um pequeno papel no filme. Naquela época, ela tinha se mudado para Nova York para ter aulas de teatro com Lee Strasberg.
Após dividir o seu tempo entre Nova York e Paris, ela conseguiu o papel principal no filme "Strip-Tease" (1963), do diretor Jacques Poitrenaud. Ela gravou também o title track para o filme, que foi produzido por Serge Gainsbourg, mas que não fora lançado até 2001, quando a música foi incluida no CD como parte da coletânea francesa "Le Cinéma de Serge Gainsbourg".
Durante esse período, ela deu à luz ao seu filho, Ari (nascido em 1962), que teve como pai o ator francês Alain Delon. Entretanto, a criança foi criada a maior parte do tempo pelos pais de Delon, que sempre insistiu em negar sua paternidade.
O começo da carreira musical
Em 1965, Nico conheceu o guitarrista do Rolling Stones, o famoso Brian Jones, e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". O ator Ben Carruthers apresentou ela a Bob Dylan em Paris naquele verão. Dizem que Dylan, mais tarde, escreveu a música "I'll Keep It With Mine" para Nico.
Após ser apresentada à Bob Dylan, ela começou a trabalhar com Andy Warhol e Paul Morrissey em seus filmes experimentais, incluindo "Chelsea Girls", "The Closet", "Sunset" e "Imitation of Christ".
O Velvet Underground & Nico
Após Andy Warhol se tornar o empresário do Velvet Underground, ele propôs que o grupo teria Nico como vocalista. O grupo concordou, apesar de uma considerável relutância, devido a razões pessoais e musicais — John Cale, do grupo, descreveu Nico como "tone deaf", algo como: "quem não tem ouvido". Apesar disso, ele iria ter papel fundamental na carreira solo de Nico. O grupo, incluindo Nico, tornaram-se os acompanhadores pessoais para a "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art.
Nico fez o vocal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estréia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos gêneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave.
Nico teve uma breve relação romântica com o vocalista e compositor, Lou Reed. Nesse mesmo período, ela esteve envolvido em relações amorosas com outros músicos, incluindo Cale, Jim Morrison do grupo The Doors, Jackson Browne, Brian Jones, Tim Buckley, Bob Dylan e também com Iggy Pop.
Pouco tempo após a turnê que se seguiu, a Exploding Plastic Inevitable, saiu de cena no começo de 1967, Nico e o Velvet Underground foram para caminhos diferentes. Tanto Lou Reed como John Cale tocaram em partes significantes do projeto solo de Nico. Nos próximos 20 anos que seguiram-se, ela gravou uma série de álbuns bem aclamados pela crítica, trabalhando em coisas parecidas com Brian Eno e Phil Manzanera. John Cale esteve particularmente envolvido nas músicas de Nico, produzindo quatro de seus álbuns, como também fazendo arranjos e tocando diversos instrumentos nas gravações.
Carreira solo
Para o seu álbum de estréia, o Chelsea Girl, lançado em 1967, Nico gravou músicas de diversos artistas como Bob Dylan, Tim Hardin, Jackson Browne e também de Lou Reed e John Cale, dois dos membros do Velvet Underground. Ela gravou também uma música que Lou Reed e John Cale co-escreveram com Sterling Morrison, chamada "It Was a Pleasure Then", uma música de oito minutos com solos de guitarra e de violino.
Chelsea Girl é um álbum tradicional de folk que influenciou artistas do estilo como Leonard Cohen, com arranjos de instrumentos de corda e flautas sobrepostos por seu produtor. Nico, no entanto, não ficou satisfeita com o resultado do álbum finalizado.
Para o seu outro LP, o The Marble Index, lançado em 1969, Nico escreveu todas as músicas do álbum e fez as estruturas de todas as músicas, que consistem principalmente em um balanço de harmônio nos acordes. Os arranjos foram escritos por John Cale, que deu às músicas de Nico um estilo de folk e instrumentos clássicos. Frazier Mohawk produziu o álbum. A harmonia de Nico tornou sua assinatura para o resto de sua carreira. O álbum combina elemtnos clássicos com o som de folk europeu.
Nico lançou mais dois álbuns solos nos anos 1970: o clássico Desertshore (1970), também produzido por John Cale. Já o The End (1974), co-produzido por Cale e Joe Boyd. Cale tocou a maior parte dos instrumentos nesses dois álbuns. Nico escreveu as músicas, cantou, e tocou harmônio. The End, traz o músico Brian Eno tocando sintetizador.
No dia 13 de dezembro de 1974, Nico foi o suporte para o infame show da Tangerine Dream na Reims Cathedral em Reims, na França. O promotor tinha vendido mais ingressos que o permitido, deixando o local inapropriado para aquele gigantesco número de pessoas, que, pela falta de espaço, mal conseguiam andar ou se mover. Isso resultou em pessoas urinando dentro do hall da catedral. A igreja católica denunciou essas ações e, no fim de tudo, acabou por banir futuras apresentações nas propriedades da igreja.
Nico voltou para Nova York no fim de 1979, onde o seu show de volta no CBGB no começo do ano de 1980, foi bem comentado no New York Times. Ela começou a tocar regularmente no Mudd Club e em outros locais.
Nico gravou seu próximo álbum de estúdio, o Drama of Exile, em 1981. O álbum a separou de John Cale (que vinha acompanhado-a desde o começo), e trouxe uma mistura de rock e arranjos do oriente médio. Ela gravou seu último álbum solo, Camera Obscura, no ano de 1985, novamente com John Cale, desta vez, como produtor, e com o The Faction (James Young e Graham Dids).
Filmes
Entre 1970 e 1979, Nico fez sete filmes com o diretor francês Philippe Garrel. Ela conheceu Garrel em 1969 e contribui com a música "The Falconer" para seu filme, "Le Lit de la Vierge". Mais tarde, ela estava vivendo com Garrel e tornou-se uma figura central em seu círculo pessoal e cinematográfico. A primeira aparição de Nico em um filme de Garrel aconteceu em, La Cicatrice Intérieure, de 1972. Nico contribui também com uma música para o filme. Ela apareceu em outros filmes de Garrel como Anathor (de 1972); o filme biográfico de Jean Seberg, Les Hautes Solitudes, lançado em 1974; Un ange passe (de 1975); Le Berceau de cristal (de 1976), estrelando Pierre Clementi, Nico e Anita Pallenberg; e também Voyage au jardin des morts (de 1978). Seu filme de 1991, J'entends Plus la Guitare, é dedicado à Nico.
Morte
Nico foi uma viciada em heroína por mais de quinze anos. O biógrafo Richard Witts especulou que o vício de Nico se deu por suas experiências traumáticas de guerra, ainda durante sua infância, e também por ser uma criança ilegítima.
No dia 18 de julho de 1988, enquanto estava em férias com o seu filho em Ibiza, na Espanha, Nico teve um ataque cardíaco enquanto andava de bicicleta e, na queda, bateu a cabeça. O motorista de um táxi que passava a encontrou inconsciente e encontrou dificuldade para conseguir encontrar um hospital que a atendesse em Ibiza, pois Nico não tinha plano de saúde. Incorretamente, ela foi diagnosticada por ter sofrido insolação, e morreu no dia seguinte. O exame de raio-X, mais tarde, acabou revelando uma severa hemorragia cerebral, que foi o que lhe causou a morte. Nico foi enterrada no "Grunewald Forest Cemetery" em Berlin.

DISCOGRAFIA
Álbuns de estúdio
1967 - The Velvet Underground and Nico
1967 - Chelsea Girl
1969 - The Marble Index
1970 - Desertshore
1973 - The End
1981 - Drama of Exile
1985 - Camera Obscura
Álbuns ao vivo
1974 - June 1, 1974
1982 - Do or Die: Nico in Europe
1985 - Nico Live in Pécs
1986 - Live Heroes
1986 - Behind the Iron Curtain
1987 - Nico in Tokyo
1988 - Fata Morgana (Nico's Last Concert)
1989 - Hanging Gardens
1994 - Heroine
2003 - Femme Fatale: The Aura Anthology
2007 - All Tomorrow's Parties (álbum duplo)

#05 – EDITH PIAF
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Edith Piaf (Edith Giovanna Gassion) nasceu em Paris, França no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse, França no dia 10 de outubro de 1963. Foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. Seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf - Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.
Cantora e compositora imortal, suas letras retrataram, em tom de drama ou de alegre sátira, boa parte da história social e amorosa dos parisienses do século XX, levando sua voz peculiar, inconfundível, tornada universal, para todas as partes do mundo, como símbolo do renascimento francês depois da desastrosa experiência da IIª Guerra Mundial.
Mulher livre, sem marido fixo, sem família ou filhos, colecionado amantes (em geral jovens bonitões como Ives Montand ou George Moustaki), entregou-se para sempre à música. Tornou-se a grã-sacerdotisa da canção popular francesa do após-guerra, com direito à corte permanente e tudo o mais. Uma das suas mais exemplares e comoventes interpretações foi o L´Hymne à l ´amour, Hino ao Amor, no qual ela expressou a perda irreparável do seu amado Marcel Cerdan, um campeão de boxe franco-argelino que morrera num desastre aéreo em 1949.
Rosto redondo, expressivo mas sem beleza, cabelos em desalinho, vestido longo escuro, pequerrucha, sob a luz do palco ela era indomável, irresistível, arrebatadora. Flutuava ao microfone, como um beija-flor frente a uma rosa.
Boêmia, privações na infância, o vício da morfina e o hábito do álcool, formaram uma combinação perigosa que pôs um fim precoce à vida da cantora Edith Piaf, falecida aos 47 anos de idade. Adoecida, retirara-se de Paris, de um apartamento que ocupava há muitos anos, para ir morrer perto de Grasse, no dia 10 de outubro de 1963. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

DISCOGRAFIA (Brasileira)
La Vie En Rose
The Very Best Of Edith Piaf (1990)
Édith Piaf: 30 Anniversaire (2000)
Saprrow Of Paris (2002)
Tu Es Partout (2002)
Hymme À L'Amour (2007)
Platinum Collection - Digipack Edith Piaf
La Historia: Box Édith Piaf (2008)
Coleção Forever: Édith Piaf (2008)

FILMES
La garçonne (1936) Jean de Limur
Montmartre-sur-Seine (1941) Georges Lacombe
Etoile sans lumière (1946) Marcel Blistène
Al diavolo la celebrità (1949) Mario Monicelli Steno
Paris chante toujours (1951) Pierre Montazel
Boum sur Paris (1953) Maurice de Canonge
Si Versailles m'était conté (1954) Sacha Guitry
French cancan (1954) Jean Renoir
Édith et Marcel (1983) Claude Lelouch
La Môme (2007) Olivier Dahan

#06 – PITTY
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Pitty, nome artístico de Priscilla Novais Leone, (Salvador, 7 de outubro de 1977). Pitty passou a infância em Porto Seguro, no mesmo estado. Seu pai, músico e dono de bar, tocava bastante as canções do conterrâneo Raul Seixas, e ainda de outros tantos rockeiros dos anos 1960 e 1970, como Beatles, Elvis Presley e Lou Reed. Posteriormente, bandas como AC/DC, Nirvana, Pantera, Alice in Chains, Metallica, Faith No More, Mars Volta, Queens of the Stone Age e Muse fizeram parte de suas principais influências.
Cresceu em meio ao cenário de bandas baianas independentes, com as quais participou de rodas de shows em um bar de Salvador. Um dia, entrou na roda cantando "Smells Like Teen Spirit" da banda Nirvana e desde então decidiu investir na área musical, com o apoio do grande nome do cenário underground Rogério Big Brother (dono do selo bigbross records).
Também participou da banda Shes (1997–1999) como baterista. A banda era também formada por Carol Ribeiro (guitarra), Liz Bee (guitarra e vocal) e Lulu (baixo). Pitty participou também da banda Inkoma (1995–2001), iniciando sua carreira como vocalista. Foi aluna da Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia.
Em 2003, lança seu primeiro álbum, Admirável Chip Novo, onde ela conquistou sua fama e vendeu mais de 100 mil cópias. Em 2005 ela lançou o CD Anacrônico e mostrou que veio para ficar, sempre emplacando vários sucessos.
Em 2007, após a turnê do Anacrônico, ela lançou seu primeiro DVD ao vivo, o {Des}Concerto ao Vivo. Além de ser lançado nos formatos CD, DVD e DualDisc, o registro de show da banda foi também lançado em um modelo de aparelho celular, resultado de uma parceria com a Nokia. Com isso, Pitty recebeu o prêmio "Celular de Platina" pela vendagem de 200 mil aparelhos contendo seu álbum. Em 2009, lançou seu mais atual álbum chamado Chiaroscuro. O primeiro single do álbum, Me Adora, logo atingiu os primeiros lugares nas principais rádios brasileiras. Chiaroscuro ganhou um jogo de celular que é baseado em suas músicas, algo inédito no país, chamado Chiaroscuro: O Jogo.
Devido ao voto popular, Pitty levou vários prêmios no MTV Video Music Brasil, da MTV Brasil, entre eles já foi duas vezes artista do ano, ganhou o prêmio de clipe do ano, show do ano, três vezes seguidas como vocalista da banda dos sonhos e muitos outros. Pitty ganhou aproximadamente 43 prêmios ao longo dos seus seis anos de carreira.

CURIOSIDADES
- Pitty ganhou esse apelido por causa da altura. Ela também tinha outro apelido: Pitica.
- Pitty não gosta do carnaval. "Eu não me identifico, não consigo entender aquela coisa feliz".
- Para compor as letras do primeiro CD, Pitty se inspirou nos diários que mantinha desde a infância.
- Pitty teve participação especial no mangá da Luluzinha Teens e sua turma.
- Pitty é a primeira artista brasileira a ter um game de celular baseado em um de seus discos, chamado Chiaroscuro: O Jogo.

ÁLBUNS (Estúdio)
2OO3: Admirável Chip Novo
2OO5: Anacrônico
2OO9: Chiaroscuro

CDS & DVDS
Admirável Vídeo Novo (2004)
Anacrônico (2005)
Concerto ao Vivo (2007)
Chiaroscuro (2009)


#07 – SERENA RYDER
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Nascida em Toronto em 08/12//1983, a cantora canadense ainda é pouco conhecida no Brasil. Sua música flerta com o folk (há muito de Neil Young) e pitadas de indie rock. Linda e antenada com as novas tecnologias, Serena é dona de uma voz que “acalma a alma”. A guria também é engajada nas questões ambientais e recentemente participou da campanha “ Tck Tck Tck: Time for Climate Justice” liderada por Kofi Annan. Neste projeto, Serena participou da regravação de “Beds are Burning” da banda Midnight Oil. A versão para o “hino” também contou com a colaboração de outros artistas e personalidades, como Mark Ronson, Jamie Cullum, Mélanie Laurent, Marion Cotillard, Manu Katché, Youssou N’Dour, Yannick Noah, Duran Duran, Scorpions, Desmond Tutu, Amadou et Meriam e naturalmente, Midnight Oil.
O álbum "If Your Memory Serves You Well" agradou a crítica, chamando atenção para a “delicadeza” dos vocais de Serena. Ouça e apaixone-se! Que voz perfeita tem essa menina!

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DISCOGRAFIA
Falling Out (1999)
Unlikely Emergency (2005)
If Your Memory Serves You Well (2006)
Is it o.k (2008)


#08 – PAULA TOLLER
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Paula Toller Amora nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1962. No tempo de infância e adolescência, as músicas de Bach, Mozart, Beethoven, Chopin entre outros clássicos, predominavam em sua casa. Havia também discos de música espanhola e algumas óperas. De popular, Carmem Miranda, Elis Regina e Beatles (único rock aceito por seu avô). Paula completava os estudos com aulas de balé e inglês e tinha intenção de tornar-se professora desse idioma.
Aos dezessete, entrou para os cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual da PUC do Rio de Janeiro e também iniciou estudos de francês. Fez estágio num escritório de programação visual e arranjava "bicos" para complementar sua pequena mesada. Traduzia livros e teses para o pessoal da faculdade, ficava na secretaria de sua academia de dança durante as férias e revisava os livros do avô. No quarto de seu irmão, ouviu pela primeira vez James Brown e Tim Maia.
Sua carreira musical começou com o projeto Chrisma, ao lado de Leoni e Beni Borja, e profissionalmente como vocalista do Kid Abelha, banda na qual está até hoje, apesar da carreira solo. O primeiro compacto da banda, “Pintura íntima”, foi lançado em 1982, o que gerou o abandono da universidade em 1984, às vésperas de se formar.
Já seu primeiro trabalho solo, o CD “Paula Toller”, produzido por Gut Graça Mello, traz regravações de clássicos da música brasileira e duas inéditas, “Derretendo satélites” e “Oito anos”, e ainda duas músicas que fizeram parte de trilhas sonoras de novelas, sendo elas "1800 colinas" (Louca Paixão - Record) e "Quem toma conta de mim" (O cravo e a rosa e Duas caras - Globo). O disco foi um trabalho paralelo ao Kid Abelha, sem shows e pouca divulgação.
Com o recesso do Kid Abelha, do ano de 2007, Paula Toller lança seu segundo disco da carreira solo, Sónós. Dessa vez, Paula traz 14 músicas inéditas, sendo 2 dessas, versões em português de músicas internacionais. O disco começa com a composição que Erasmo Carlos fez para a cantora, “? (o que é que eu sou?)”. Seguindo, encontramos a parceria com Donavon Frankenreiter, “All over”. “À noite sonhei contigo” é uma versão do sucesso “Anoche soñé contigo”, do argentino Kevin Johansen, sendo o segundo single do trabalho. Johansen faz parte também na autoria e voz da última canção do disco, “Glass”. O primeiro single foi “Meu amor se mudou pra lua”, do gaúcho Nenung. A música chegou ao 7º lugar das paradas das mais tocadas no país e nos primeiros em diversas rádios nacionais. Além do Brasil, o disco foi lançado em Portugal, Inglaterra, País de Gales, Canadá, Irlanda do Norte, Escócia, Suíça, Estados Unidos e diversos outros.
CURIOSIDADES
No dia-a-dia, para manter a forma física e mental, Paula faz ginástica, psicanálise e joga tênis. Trata preventivamente da saúde com medicina ortomolecular e terapias orientais (shiatsu/acupuntura). Procura manter uma alimentação saudável sem recorrer a dietas. Não toma refrigerante há mais de dez anos, não usa açúcar no dia a dia e evita enlatados.

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DISCOGRAFIA (solo)
PAULA TOLLER - 1998
SÓ NÓS - 2007
NOSSO - 2008

DISCOGRAFIA (com o Kid Abelha)
PEGA VIDA - Universal Music - 2005
ACÚSTICO MTV - Universal Music - 2002
SURF - Universal Music - 2001
COLEÇÃO -Warner Music - 2000
AUTOLOVE - Warner Music - 1998
MEU MUNDO GIRA EM TORNO DE VOCÊ -WEA Music - 1996
MEIO DESLIGADO -Warner Music - 1994
IÊ IÊ IÊ -Warner Music - 1993
TUDO É PERMITIDO -WEA - 1991
KID -WEA - 1989
TOMATE -WEA - 1987
KID ABELHA AO VIVO -Elektra/WEA - 1986
EDUCAÇÃO SENTIMENTAL - Elektra/WEA - 1985
SEU ESPIÃO -Elektra/WEA - 1984

LIVRO
KID ABELHA: ROCK BOOK 4


#09 – NARA LEÃO
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A capixaba Nara Lofego Leão nasceu em Vitória em 19 de janeiro de 1942. Filha caçula do casal capixaba Jairo e Altina Leão, mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão. Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, que integrou ao grupo "Batutas de Pixinguinha". Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, sempre em Copacabana. Mais tarde, Nara tornou-se professora da academia.
Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza Leão. O namoro com Bôscoli terminou quando este iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961. Daí em diante, Nara se aproxima de Carlos Lyra e de idéias mais à esquerda. Inicia o namoro com o cineasta Ruy Guerra e passa a se interessar pela música produzida nos morros cariocas.
A estréia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia “Pobre Menina Rica (1963)”. O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando “Carcará,” pois Nara precisara se afastar por problemas de saúde. Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se “O barquinho”, “A Banda” e “Com Açúcar e com Afeto” - feita a seu pedido, por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homônimo, lançado em 1980. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto, simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPC's já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo “Opinião” tem forte influência do espírito cepecista.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento – “Tropicália ou Panis et Circensis” lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD. Casou com o cineasta Cacá Diegues, com quem teve dois filhos - Isabel e Francisco e, no fim dos anos 1960, transfere-se para a Europa, permanecendo por três anos, entre a França, onde nasceu a filha Isabel, e a Itália. No começo dos anos 1970, estudou psicologia na PUC-RJ. De fato, Nara planejou abandonar a música, mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos.
Quando morreu, na manhã de 7 de junho de 1989, deixou pronto um disco de versões dos clássicos americanos que embalaram sua adolescência nos musicais exibidos pelo Cinema Metro Copacabana.
Recentemente, a vocalista do Pato Fu, Fernanda Takai revisitou o repertório de Nara Leão em seu primeiro disco solo.
Entre as canções gravadas por Fernanda em "Onde Brilhem os Olhos Meus" estão "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos" (Roberto e Erasmo Carlos), "Diz que Fui por Aí" (Zé Keti/Hortênsio Rocha) e "Lindonéia" (Caetano Veloso/Gilberto Gil).

DISCOGRAFIA
1964 - Nara
1964 - Opinião de Nara
1965 - O Canto Livre de Nara
1965 - Cinco na Bossa
1965 - Show Opinião
1966 - Nara Pede Passagem
1966 - Manhã de Liberdade
1966 - Liberdade, Liberdade
1967 - Nara
1967 - Vento de Maio
1968 - Nara Leão
1969 - Coisas do Mundo
1971 - Dez Anos Depois
1974 - Meu Primeiro Amor
1977 - Meus Amigos São Um Barato
1978 - Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos
1979 - Nara Canta en Castellano
1980 - Com Açúcar, Com Afeto
1981 - Romance Popular
1982 - Nasci Para Bailar
1983 - Meu Samba Encabulado
1984 - Abraços E Beijinhos e Carinhos Sem Ter Fim… Nara
1985 - Nara e Menescal - Um Cantinho, Um Violão
1986 - Garota de Ipanema
1987 - Meus Sonhos Dourados
1989 - My Foolish Heart

#10 – CHRISSIE HYNDE
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A americana Chrissie Hynde nasceu em Akron, em 7 de setembro de 1951. Hynde ganhou o mundo como líder da banda The Pretenders. Cantora, compositora e guitarrista, também atua na defesa dos direitos dos animais.
Em 1973 mudou-se para a cidade de Londres, onde trabalhou como repórter da revista NME (New Musical Express), especializada em bandas de rock. Ela se inseriu em vários projetos roqueiros, chegando a praticar com Mick Jones antes de formar o grupo The Clash, tendo participado em “Masters of the Backside” de Malcolm McLaren.
Hynde formou The Pretenders em 1978 juntamente com os músicos ingleses James Honeyman-Scott, Pete Farndon e Martin Chambers. Entre muitas desavenças, desencontros, mortes e tal, a cantora manteve a linha e liderança do grupo.
Hynde permanece uma raridade como mulher líder de um grupo com origem nos primórdios da história do movimento punk rock e new wave. Sempre assertiva ela acabou obtendo o respeito vultos da música e mesmo de críticos.
Em 2004, Hynde mudou-se para a cidade de São Paulo para poder tocar por algum tempo com Moreno Veloso em um tour informal pelo país. Em São Paulo, ela fixou residência em um apartamento no edifício da Copan. Também participou, como vocalista, em 2004, do club hit internacional Straight Ahead.

Isto é Chrissie Hynde!
‘‘A indústria de música dá muito dinheiro a artistas estúpidos. Estou muito satisfeita por ter me mudado para uma gravadora independente. Tem algumas conseqüências, claro. Não dirijo Mercedes Benz nem posso comprar carro esportivo de presente para o meu namorado. E, claro, agora vocês vão ficar muito tristes por mim’’.

Saiba mais no MySpace

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DISCOGRAFIA
1980 – Pretenders
1981 – Pretenders II
1984 – Learning to Crawl
1986 – Get Close
1990 – Packed!
1994 – Last of the Independents
1999 – Viva el Amor
2002 – Loose Screw
2008 – Break Up the Concrete

Posted by Sandino at março 2, 2012 07:01 PM

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